Saúde Publicado em: 17/10/2022 - Atualizado em: 13/06/2024

Analgésico para dor: conheça os tipos e como usar com segurança

Imagem do post analgésico para dor

Provavelmente, você já recorreu a algum analgésico para dor1 ao sentir esse desconforto, afinal, qualquer tipo de dor atrapalha a rotina e dificulta a concentração nas atividades e até a capacidade de se movimentar para executá-las, dependendo da sua intensidade.

Uma pesquisa do Conselho Federal de Farmácia (CFF) descobriu que 77% dos brasileiros têm o hábito da automedicação. Alguns remédios realmente podem ser consumidos sem prescrição médica, porém é importante conhecer a substância ingerida e seus efeitos.

A pesquisa também apontou quais são as três categorias de medicamentos mais utilizados pela população, que são:

  • analgésicos e antitérmicos (50%);
  • antibióticos (42%);
  • relaxantes musculares (24%).

A maior parte dos brasileiros (88%) tem acesso a esses medicamentos pela rede pública de saúde, mas o fácil acesso a farmácias e drogarias no país e a facilidade de comprar remédios dessa forma também contribui para o aumento do consumo.

Por isso, saber a finalidade do medicamento1 e quando ele deve ser utilizado é fundamental. Mesmo os tipos de analgésico, considerados remédio comuns, exigem cuidados.

Neste artigo, montamos um guia sobre o que são analgésicos, porque e quando usar, ação no corpo, os principais tipos e mais. Continue lendo e confira cada tópico em detalhes.

O que é um remédio analgésico?

Os remédios analgésicos são medicamentos que aliviam o desconforto de dores causadas por doenças, lesões, procedimentos cirúrgicos e condições crônicas1.

Como todo mundo experimenta a dor de forma e por motivos diferentes, os analgésicos são os tipos de medicamentos comumente recomendados. A dor pode surgir de repente (aguda) ou ser crônica, podendo durar por meses ou anos.

Por isso, é importante ter atenção à frequência de uso do analgésico para a dor, pois se medicar constantemente indica que existe algum problema que deve ser investigado. Além disso, também existem efeitos colaterais que abordaremos mais adiante neste artigo.

Por que tomar analgésico?

Tomar analgésicos serve especificamente para aliviar dores físicas como dor de cabeça, dor muscular, dor por causa de gripes/resfriados, cólicas menstruais, dor de dente e dores causadas por cirurgias, lesões ou doenças2.

O processo de desenvolvimento da dor é complexo e, por isso, existem muitos tipos e categorias de medicamentos para esse fim que proporcionam alívio, agindo por meio de uma variedade de mecanismos fisiológicos2.

Dessa forma, uma medicação analgésica para a dor do nervo tem um mecanismo de ação diferente de um remédio para a dor da artrite2.

Quando um tratamento mais complexo está sendo realizado, é importante seguir à risca não só o tipo de analgésico, mas também a dosagem e o intervalo recomendado2.

Qual a diferença entre analgésico e antibiótico?

A principal diferença entre analgésico e antibiótico é que o analgésico tem como objetivo tirar a dor e a finalidade do antibiótico é impedir o crescimento de bactérias que causam infecções no organismo3.

Ao contrário dos analgésicos comuns, os antibióticos não podem ser tomados por conta própria e precisam da prescrição do médico, pois existem diferentes tipos que tratam bactérias específicas3.

Além desses medicamentos, existem os anti-inflamatórios que tratam os quadros de inflamação com dor, especificamente no local que é foco do problema3.

Essas diferenças são importantes porque a combinação ou o uso incorreto desses tipos de remédio pode causar reações e até mesmo tornar a sua ação ineficaz3.

Quais são os tipos de analgésico?

Os tipos de analgésicos podem ser divididos basicamente em duas categorias:

Analgésicos comuns

São encontrados em farmácias e drogarias e podem ser comprados sem receita como os acetaminofenos e analgésicos anti-inflamatórios não hormonais (AINHs). Alguns exemplos são4:

  • paracetamol;
  • dipirona;
  • aspirina;
  • ibuprofeno;
  • naproxeno;
  • gel de diclofenaco.

Analgésicos com prescrição

Estão disponíveis apenas com receita médica e, geralmente, são remédios para tratar dores fortes e/ou crônicas como os opioides. Alguns exemplos são4:

  • codeína4;
  • fentanil4;
  • hidrocodona-paracetamol4;
  • morfina4;
  • oxicodona4;
  • oxicodona-paracetamol4.

Como saber qual o melhor analgésico para aliviar a dor?

Para saber o melhor analgésico para a dor, é preciso observar as características da dor e outros fatores como:

  • a causa da dor4;
  • local ou região da dor4;
  • outros problemas de saúde já diagnosticados4;
  • quão severa é a dor4;
  • os possíveis efeitos colaterais dos medicamentos4.

Como o analgésico age no corpo?

Cada tipo de analgésico4 age de uma forma no corpo, já que são utilizados para tratar tipos de dores diferentes.

O mecanismo de ação dos analgésicos comuns, em geral, funciona bloqueando as enzimas cicloxigenase (COX) no cérebro e na medula espinhal (sistema nervoso central)4.

As enzimas COX são responsáveis pela produção de prostaglandinas que estão envolvidas na produção de dor e inflamação em locais com lesão ou algum dano. Dessa forma, inibindo as prostaglandinas, extingue-se a dor4.

Os analgésicos opioides agem ligando-se a receptores no sistema nervoso central, no intestino e em outras partes do corpo4. Esse mecanismo leva a diminuição da maneira que sentimos a dor, nossa reação a ela e também aumenta a tolerância à dor.

Os opioides são analgésicos com alta probabilidade de gerar dependência se forem utilizados por muito tempo, principalmente em casos de dores crônicas. Quando utilizados para tratar a dor por um curto período de tempo, é possível evitar o vício5.

Quando tomar analgésicos?

Em geral, várias doenças, assim como grande parte das lesões sofridas e procedimentos cirúrgicos, desencadeiam algum grau de dor2.

Então, não é surpresa que os analgésicos sejam um dos medicamentos mais usados no Brasil (e no mundo também). Como existem tipos diferentes, a definição de qual vai ser utilizado depende do tipo de dor2.

Para dores leves, como dor de cabeça, entorses e dores musculares, um analgésico comum e que pode ser comprado sem receita (ex: paracetamol) é o indicado. Outros casos em que podem ser usados são2:

  • ossos quebrados;
  • queimaduras, incluindo queimaduras solares;
  • enxaquecas;
  • cólicas menstruais;
  • cirurgias e procedimentos pequenos;
  • dores de dente.

Já para casos de dores moderadas a intensas em pacientes pós-cirúrgicos que passaram por traumas, são prescritos analgésicos opiáceos. Essa categoria é vendida apenas com receita médica2 e é mais utilizada em tratamentos de curto prazo para evitar a dependência.

Além desses casos, os analgésicos mais fortes também são usados no2:

  • trabalho de parto (analgesia epidural),
  • tratamento de fibromialgia,
  • infecções do trato urinário,
  • tratamento de doenças como artrite reumatoide, bursite, tendinite e câncer.

Quais são os efeitos colaterais dos analgésicos?

Os efeitos colaterais dos analgésicos opiáceos são bastante falados, pois existe um alto risco de vício e dependência desses medicamentos. A sensação de euforia, disforia e agitação são alguns efeitos que podem gerar gatilhos de adição em alguns pacientes2.

Durante o uso regulado, os pacientes também enfrentam efeitos colaterais considerados comuns e que desaparecem no período do tratamento, mas alguns podem persistir2.

A constipação é um dos que são persistentes. Já sonolência, tontura, depressão respiratória, pressão baixa, náusea[3]  e vômito, boca seca, entre outros, são efeitos colaterais passageiros2.

Os analgésicos comuns, especialmente os acetaminofenos, se forem usados na dosagem recomendada na bula não apresentam efeitos colaterais2.

Porém, o uso combinado com anti-inflamatórios não hormonais e a ingestão de dosagens altas ou com bebidas alcoólicas pode causar danos severos ao fígado2.

Dúvidas frequentes sobre o uso de analgésicos para dor

Respondemos algumas dúvidas frequentes sobre analgésico para a dor que você deve saber. Confira!

Quais analgésicos dão sono?

Entre os analgésicos opioides, a codeína, o tramadol e a morfina dão sono após a ingestão. Já entre os comuns, a dipirona também tende a causar sonolência5.

Por isso, é importante ler a bula e tentar conciliar a ingestão desses remédios com horários com menos atividades para não prejudicar o desempenho no trabalho ou mesmo sofrer um acidente5.

Preciso de prescrição médica para tomar analgésicos?

Os analgésicos para dor do tipo comum podem ser adquiridos sem prescrição médica. Porém, é válido pedir orientação do farmacêutico sobre o uso e, inclusive, pegar a bula caso não tenha na embalagem4.

Já os analgésicos opioides, devem ser prescritos pelo médico, portanto, não são vendidos sem a receita. É fundamental que o paciente siga a recomendação de dosagem e período de uso para evitar o vício e dependência4.

Quem não pode tomar analgésicos?

É muito raro uma pessoa não poder tomar algum tipo de analgésico. O principal motivo pelo qual a ingestão pode ser vetada é já ter apresentado algum efeito colateral grave ou uma reação alérgica a algum componente da fórmula ou analgésico específico antes4.

Nesses casos, o médico vai recomendar outro tipo de analgésico com uma formulação que seja bem aceita e alivie a dor4.

Um exemplo de restrição de analgésico conhecida é a aspirina, proibida para adolescentes com menos de 16 anos, devido ao risco de desenvolvimento da síndrome de Reye (apesar de ela ser bastante rara)4.

9 dicas para usar analgésicos para dor com segurança

Que os analgésicos aliviam a dor é um fato, mas como todo medicamento ele exige cuidados na administração. Por isso, listamos nove dicas importantes para que você não tenha problemas.

1. Esteja atento ao usar um medicamento

Está sentindo uma baita dor de cabeça ou dor por causa de uma topada? Antes de tirar o comprimido da cartela, saiba qual analgésico está tomando e leia a bula para seguir a dosagem certa e possíveis efeitos colaterais1.

2. Entenda a finalidade dos analgésicos comuns

O fato de serem comprados sem prescrição médica não significa que não existe diferença. O paracetamol alivia a dor bem como os anti-inflamatórios não esteroides chamados de ibuprofeno e aspirina que também ajudam na dor e reduzem a febre. Então, observe os sintomas para usar o correto3.

3. Tenha atenção no uso em crianças e idosos

Crianças podem tomar analgésicos com segurança, desde que a dosagem seja adequada para a idade e peso. Já os idosos possuem uma tendência maior a terem efeitos colaterais. Então, é preciso ter cuidado e também respeitar a dosagem3.

4. Não combine analgésicos e bebidas alcoólicas

Álcool e analgésicos são uma dupla perigosa. Aliás, nenhum medicamento deve ser ingerido com álcool. O uso abusivo pode causar lesões permanentes no fígado. Então, evite o consumo durante o tratamento e siga as instruções da bula3.

5. Fique de olho na pressão arterial

A interação do analgésico com medicamentos para hipertensão pode causar aumento na pressão arterial e até pessoas saudáveis podem aumentar seus índices. Por isso, é preciso observar os efeitos e conversar com o médico para utilizar a melhor opção6.

6. Proteja seu estômago

Os anti-inflamatórios podem irritar a mucosa do estômago e sensibilizar o intestino, o que piora os quadros de gastrite, podendo causar sangramento, úlcera ou agravamento desses sintomas. O recomendado é usar a dosagem mínima e ter acompanhamento médico, principalmente se o período de uso for superior a uma semana6.

7. Evite o excesso de analgésicos para proteger os rins

Pessoas com doenças renais crônicas devem ingerir analgésicos com muito cuidado e nunca misturar o remédio com álcool para evitar a hepatite alcoólica e insuficiência renal. Consultar o médico para buscar alternativas é fundamental2.

8. Monitore a saúde cardíaca

Lembra que os analgésicos podem afetar a pressão arterial? Em pessoas com insuficiência cardíaca e outros problemas no coração, o uso de analgésico pode aumentar o risco de infarto ou derrame. Então, é importante que o tipo de analgésico e a dosagem seja prescrita pelo médico6.

9. Leia e entenda a bula dos medicamentos

Essa dica é universal e não apenas para os analgésicos. Ler a bula evita erros na dosagem e na quantidade do remédio, além de ajudar a identificar substâncias as quais você é alérgico e interações medicamentosas não recomendadas. Teve dúvidas? Pergunte ao farmacêutico na hora da compra.

A dor é um incômodo do qual qualquer pessoa quer se livrar rapidamente, porém conhecer os analgésicos e suas variações é importante para evitar erros que possam custar sua saúde.

Agora que você já sabe mais sobre os analgésicos para dor, lembre-se de seguir as dicas e consultar o médico ao identificar qualquer reação inesperada e recorrência de dor.

Para potência no alívio da dor na barriga, vai de Buscopan Composto!

ONDE COMPRAR

Líder e top of mind em cólicas e dores na barriga1, a família Buscopan lançou o Buscopan Composto pensando nas pessoas que sofrem com dores intensas na barriga.

Por conter Dipirona em sua composição, Buscopan Composto possui um forte efeito analgésico, além de sua ação antiespasmódica garantida pelo Butilbrometo de escopolamina, ativo específico que alivia as contrações na barriga.

Para identificá-lo, é só buscar pelo Buscopan da caixinha roxa. Entenda melhor o funcionamento de Buscopan Composto.

Buscopan composto. butilbrometo de escopolamina e dipirona. Indicações: tratamento dos sintomas de cólicas intestinais, estomacais, urinárias, das vias biliares, dos órgãos sexuais femininos e menstruais. MS 1.7817.0891. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. 07/2022.

Referências Consultadas:
  1. 1. Bula do Produto Buscopan Composto

Sobre o autor

Buscopan

Buscopan® é uma medicação antiespasmódica que alivia especificamente desconforto e dor abdominais devido a cólicas e espasmos.

Buscopan® oferece um alívio direcionado de seus desconfortos e cólicas abdominais. Ele age onde a dor se desenvolve - no abdômen. Buscopan® funciona diretamente sobre os músculos de seus intestinos para aliviar as cólicas e espasmos que causam o desconforto. Com Buscopan®, você pode confiar que está visando o foco de seu desconforto e cólicas e aliviar o problema.

Conheça o autor