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Chá para pedra na vesícula: 5 opções que podem ajudar

Dr. Márcio de Queiroz Elias Publicado em: 09/12/2025 - Atualizado em: 09/12/2025
Imagem do post mulher tomando chá para pedra na vesícula

Sentir dor na parte superior direita do abdômen, especialmente após refeições gordurosas, pode ser um sinal de cálculos biliares. Diante desse problema, muitas pessoas recorrem a opções naturais, como o chá para pedra na vesícula, na tentativa de aliviar os desconfortos ou até mesmo “dissolver” essas formações ¹.

Porém, será que esses chás realmente funcionam?

De fato, a ciência já comprovou que determinadas ervas têm propriedades anti-inflamatórias, coleréticas (que estimulam a produção da bile) e digestivas, o que pode ajudar a aliviar sintomas e melhorar o funcionamento da vesícula 5.

No entanto, é importante saber que nenhum chá substitui o acompanhamento médico. Isso porque, em alguns casos, o tratamento pode envolver medicação específica ou até cirurgia 4.

Neste artigo, entenda o que causa pedra na vesícula, qual melhor chá para os cálculos biliares e que hábitos ajudam a reduzir as crises.

Resumo

  • A formação de pedra na vesícula ocorre pelo acúmulo de colesterol ou pigmentos biliares. Os principais sintomas incluem dor intensa no abdômen superior direito, náuseas, vômitos, indigestão e desconforto após refeições gordurosas ¹.
  • As opções de chá para pedra na vesícula incluem aqueles com ação digestiva e anti-inflamatória, como boldo, carqueja e hortelã. Essas ervas podem aliviar sintomas leves e auxiliar na digestão. No entanto, não eliminam as pedras; servem apenas como suporte complementar, com orientação médica 5.
  • Manter a alimentação equilibrada, reduzir o consumo de gorduras e frituras, praticar atividade física regular e evitar longos períodos em jejum são hábitos que ajudam a prevenir crises e melhorar o funcionamento da vesícula biliar 4.
  • Deve-se procurar um médico ao sentir dor abdominal intensa, febre, enjoo, pele ou olhos amarelados (icterícia) e fezes claras. Esses sinais podem indicar inflamação ou obstrução da vesícula, exigindo avaliação médica urgente ².

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O que causa pedra na vesícula?

Os cálculos biliares se formam quando há um desequilíbrio na composição da bile, substância responsável por digerir gorduras. Dessa forma, cristais de colesterol ou pigmentos biliares se aglutinam e endurecem, formando as pedras. Dietas ricas em gordura, sedentarismo, sobrepeso, jejum prolongado e fatores genéticos aumentam o risco 1, 2.

Quais os sintomas de pedra na vesícula?

Os principais sinais de que uma pedra bloqueia o fluxo da bile e causa inflamação são ³:

  • dor intensa no lado direito do abdômen, logo abaixo das costelas;
  • náuseas e episódios de vômitos;
  • azia e sensação de estufamento;
  • febre ou calafrios;
  • fezes claras e urina escura.

Se você apresentar esses sintomas, procure um médico para uma avaliação detalhada. O diagnóstico é feito por meio de exames de imagem, como ultrassonografia, e o tratamento depende da gravidade do caso ³.

Qual melhor chá para pedra na vesícula?

Os mais usados incluem boldo, carqueja, hortelã, alecrim e dente-de-leão. Todos têm em comum o potencial de estimular a digestão e melhorar o fluxo da bile. A ciência reconhece que essas ervas ajudam a aliviar sintomas leves, mas não há comprovação de que possam eliminar as pedras formadas 5, 6.

Chá de boldo

O chá de boldo ajuda a vesícula, pois contém boldina, um composto com ação colerética, que estimula a produção e liberação da bile e facilita a digestão de gorduras 5.

O boldo também tem efeito antioxidante e anti-inflamatório, podendo aliviar o desconforto abdominal leve. No entanto, o consumo em excesso pode irritar o estômago e o fígado. O ideal é tomar com moderação e por períodos curtos 5.

Chá de carqueja

Rica em flavonoides, a carqueja tem ação hepatoprotetora e anti-inflamatória, auxiliando na digestão e na redução de sintomas, como náuseas e azia 5.

A planta pode proteger o fígado e melhorar o metabolismo da bile, o que favorece o bom funcionamento da vesícula 5.

Chá de dente-de-leão

Esse chá para pedra na vesícula​ é conhecido por seu efeito depurativo e digestivo, além de estimular a produção de bile e melhorar a função hepática 6.

É uma boa opção para quem busca aliviar a sensação de peso após refeições gordurosas, mas deve ser evitado por quem tem obstrução biliar confirmada 6.

Chá de hortelã

A hortelã tem mentol, que relaxa a musculatura do trato gastrointestinal, facilitando o escoamento da bile. Além disso, tem propriedades analgésicas e calmantes, o que ajuda a reduzir cólicas leves e desconforto após comer 6.

Chá de alecrim

O alecrim atua como antioxidante e estimulante digestivo. A erva favorece o metabolismo das gorduras e pode ajudar a desintoxicar o fígado, contribuindo indiretamente para o bom funcionamento da vesícula biliar 5.

Chá de boldo ajuda a vesícula?

Sim, pois melhora o fluxo da bile e facilita a digestão de gorduras. No entanto, seu uso deve ser complementar e moderado. A boldina, presente na planta, estimula o fígado e a vesícula, favorecendo a eliminação da bile e aliviando sintomas, como náusea e sensação de peso 5.

Apesar de benéfico, esse chá para pedra na vesícula não é indicado em casos de obstrução biliar ou uso prolongado sem acompanhamento médico 5.

Que tipo de chá é bom para pedra na vesícula?

Os melhores chás são os que estimulam a digestão e o fluxo da bile, como boldo, carqueja, dente-de-leão e alecrim. Essas plantas medicinais têm propriedades coleréticas (aumentam a solubilidade do colesterol) e antioxidantes que ajudam a aliviar o desconforto na barriga e melhorar a função hepática e digestiva 6.

Chás podem dissolver ou expulsar pedras?

Não há evidência científica de que chás possam dissolver ou eliminar pedras na vesícula. Essas bebidas feitas com plantas medicinais ajudam apenas a aliviar sintomas leves e favorecer o fluxo da bile. Cálculos maiores ou obstrutivos exigem tratamento médico específico, podendo incluir medicamentos ou cirurgia 4, 5.

Quais chás devo evitar se tenho pedra na vesícula?

Evite chás com efeito muito estimulante, como chá verde, chá preto e cavalinha. Essas bebidas podem aumentar a produção de bile e causar desconforto em quem já tem cálculos na vesícula. O ideal é sempre consultar um profissional antes de iniciar qualquer tratamento natural ou medicamentoso 6.

Quais hábitos ajudam a reduzir crises na vesícula?

Prefira refeições leves, com baixo teor de gordura, evite frituras, reduza o consumo de alimentos ultraprocessados e mantenha uma rotina de exercícios físicos. Beber bastante água (de 2 a 3 litros por dia) e comer em horários regulares também ajuda a equilibrar a produção de bile e evitar crises ³.

Quando procurar um médico por causa da vesícula?

Procure o serviço de saúde mais próximo se sentir dor abdominal intensa, febre, náusea persistente, icterícia (pele e olhos amarelados) ou fezes muito claras. Esses sintomas podem indicar inflamação ou bloqueio da vesícula biliar, o que exige diagnóstico e tratamento adequados para evitar complicações mais graves ³.

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Sim. O medicamento combina dois princípios ativos: o butilbrometo de escopolamina, antiespasmódico que relaxa a musculatura do trato gastrointestinal e urinário, e o paracetamol, que tem efeito analgésico e antitérmico 7.

Com essa fórmula, o Buscoduo age diretamente na dor, aliviando desconfortos na barriga de origem funcional 7.

Recomenda-se o medicamento para casos de dor leve a moderada 7.

No entanto, é fundamental buscar orientação médica antes do uso, principalmente em casos de sintomas intensos, persistentes ou acompanhados de febre alta, vômitos ou fezes muito claras 7.

Nunca use o Buscoduo continuamente ou sem indicação adequada. Consulte um médico para que ele possa avaliar o uso desse antiespasmódico com chá para pedra na vesícula.

 

Buscoduo. Butilbrometo de escopolamina e paracetamol. Indicações: tratamento dos sintomas de cólicas, dores e desconforto na barriga. MS 1.7817.0889. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Outubro/2025.

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Referências Consultadas:
  1. 1. Bula do Produto Buscoduo

1. Shaffer EA. Epidemiology of gallbladder stone disease. Best Practice & Research Clinical Gastroenterology. 2006 Jan;20(6):981–96. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1521691806000540. Acesso em: 20 out. 2025.


2. Wittenburg H, Lammert F. Genetic Predisposition to Gallbladder Stones. Seminars in Liver Disease. 2007 Feb;27(1):109–21. Disponível em: https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/abstract/10.1055/s-2006-960174. Acesso em: 20 out. 2025.


3. Portincasa P, Moschetta A, Petruzzelli M, Palasciano G, Di Ciaula A, Pezzolla A. Symptoms and diagnosis of gallbladder stones. Best Practice & Research Clinical Gastroenterology [Internet]. 2006 Jan 1;20(6):1017–29. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1521691806000552. Acesso em: 20 out. 2025.


4. Zhang W, Xu G, Huang Q, Luo K, Dong Z, Li J, et al. Treatment of gallbladder stone with common bile duct stones in the laparoscopic era. BMC Surgery. 2015 Jan 26;15(1). Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1186/1471-2482-15-7. Acesso em: 20 out. 2025.


5. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - ANVISA. Formulário de fitoterápicos: farmacopeia brasileira 2ª edição. 2021. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/farmacopeia/formulario-fitoterapico/arquivos/2021-fffb2-final-c-capa2.pdf. Acesso em: 20 out. 2025.


6. GRANDI, Telma Sueli Mesquita. Tratado das Plantas Medicinais: mineiras, nativas e cultivadas. 1ed. Minas Gerais: Adaequatio Estudio, 2014. 56-58. Disponível em: https://www.academia.edu/35007484/Tratado_Plantas_Medicinais_Mineiras_versaogratuita. Acesso em: 20 out. 2025.


7. Bula Buscoduo.


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