Esofagite erosiva: quais os sintomas? Como tratar?

Se você sente dor ou desconforto na parte superior do abdômen, azia frequente ou dificuldade para engolir, saiba que pode ser um quadro de esofagite erosiva ¹.

Esse problema de saúde pode afetar pessoas de diferentes idades, especialmente aquelas com histórico de refluxo gastroesofágico ou hábitos alimentares que sobrecarregam o sistema digestivo ¹.

A esofagite ocorre quando a mucosa do esôfago (tubo que leva os alimentos da boca até o estômago) inflama e apresenta pequenas lesões (erosões). Essas alterações podem causar sintomas incômodos, afetar a rotina e, se não tratadas, gerar complicações ¹.

É comum confundir os sintomas de esofagite erosiva com azia ou má digestão, o que atrasa o diagnóstico e o início do tratamento adequado. Por isso, entender como essa condição se desenvolve, reconhecer os sinais e saber quando procurar ajuda médica são passos essenciais para preservar a saúde digestiva ¹.

Neste artigo, vamos explorar detalhadamente o que é esofagite erosiva, quais são as causas, os sintomas mais comuns, como é feito o diagnóstico e as opções de tratamento disponíveis.

Resumo

• A esofagite erosiva é uma inflamação do esôfago com lesões na mucosa causadas, geralmente, pelo refluxo gastroesofágico. O ácido gástrico irrita e danifica o revestimento esofágico. Outros fatores incluem uso prolongado de anti-inflamatórios, vômitos frequentes, ingestão de álcool, tabagismo e infecções ¹.
• Além do desconforto abdominal, os sintomas comuns incluem azia, dor ou ardor no peito, dificuldade ou dor ao engolir, regurgitação de alimentos e, em casos graves, sangramento. Tosse crônica e rouquidão também podem ocorrer, especialmente quando o refluxo ácido atinge a garganta ¹.
• O diagnóstico geralmente é feito por endoscopia digestiva alta, que permite visualizar e classificar as lesões no esôfago. O médico também avalia o histórico clínico e sintomas do paciente. Exames complementares, como pHmetria esofágica e biópsias, podem ser solicitados para confirmar a gravidade ².
• O tratamento inclui medicamentos para reduzir a acidez, como inibidores de bomba de prótons, mudanças na alimentação e hábitos de vida. É importante evitar alimentos ácidos, gordurosos e irritantes. Casos graves podem exigir tratamento prolongado ou intervenção cirúrgica ³.

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O que é esofagite erosiva?

Esofagite erosiva é uma inflamação da mucosa do esôfago que provoca pequenas lesões chamadas erosões. Essas lesões ocorrem quando o revestimento interno do esôfago é danificado por substâncias irritantes, como o ácido gástrico ¹.

O esôfago é um órgão tubular que liga a boca ao estômago e tem a função de conduzir o alimento até a digestão. Quando sua mucosa é constantemente exposta a ácidos ou outros agentes agressivos, ocorre a perda da proteção natural, o que gera inflamação ¹.

Essa condição é frequentemente associada à doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), mas também pode estar ligada a outros fatores, como infecções, uso prolongado de medicamentos ou ingestão de substâncias corrosivas ¹.

Sem tratamento, as erosões podem evoluir e causar complicações, como estreitamento do esôfago ou sangramentos ¹.

O que causa esofagite erosiva?

As causas mais comuns são ²:

• refluxo gastroesofágico: o retorno do conteúdo ácido do estômago para o esôfago pode danificar sua mucosa, levando à inflamação e às erosões;
• uso de medicamentos: anti-inflamatórios, antibióticos e alguns suplementos, como o cloreto de potássio, podem irritar o esôfago, especialmente se ingeridos sem água suficiente;
• infecções: certos vírus, fungos e bactérias podem causar inflamação esofágica, principalmente em pessoas com imunidade baixa;
• ingestão de substâncias irritantes: bebidas alcoólicas, alimentos muito ácidos, cafeína e produtos químicos corrosivos podem danificar a mucosa do esôfago;
• hérnia de hiato: alteração anatômica que facilita o refluxo ácido e aumenta o risco de esofagite erosiva.

Além do desconforto abdominal, quais os sintomas de esofagite erosiva?

Os sintomas podem variar em intensidade, mas alguns sinais são frequentes ²:

• azia e queimação: sensação de ardor no peito, que piora após refeições ou ao se deitar;
• dor abdominal alta: incômodo ou pressão na parte superior do abdômen;
• dificuldade ou dor para engolir: conhecida como disfagia ou odinofagia;
• regurgitação: retorno de alimentos ou líquidos à boca;
• náuseas: em alguns casos, acompanhadas de vômitos.

Alguns sintomas podem ser confundidos com problemas cardíacos, como dor no peito. Por isso, qualquer dor intensa ou persistente deve ser avaliada por um médico ².

Como diagnosticar a esofagite erosiva?

O diagnóstico ocorre a partir da avaliação clínica, na qual o médico pergunta sobre sintomas, hábitos alimentares, uso de medicamentos e histórico de refluxo. O exame mais indicado para confirmar o quadro é a endoscopia digestiva alta, que permite visualizar diretamente a mucosa do esôfago e identificar erosões ³.

Durante o procedimento, é possível coletar pequenas amostras para biópsia, se necessário. Outros exames, como pHmetria esofágica e manometria, podem ser solicitados para avaliar o refluxo e a função do esôfago ³.

Como tratar dor na barriga?

O tratamento envolve aliviar a inflamação, reduzir a acidez e prevenir novas lesões. As principais abordagens são ³:

• mudanças no estilo de vida: evitar alimentos ácidos ou gordurosos, não deitar logo após comer, reduzir consumo de álcool e cafeína;
• medicamentos: inibidores de bomba de prótons (como omeprazol), bloqueadores H2 e protetores de mucosa ajudam na cicatrização. Uso sob orientação médica;
• tratamento da causa: controle do refluxo, ajuste no uso de medicamentos irritantes ou combate a infecções;
• procedimentos médicos: em casos graves, pode ser necessária cirurgia para correção de hérnia de hiato ou fortalecimento do esfíncter esofágico.

O tempo de recuperação varia conforme a gravidade. Seguir as orientações médicas é fundamental para evitar recorrências ³.

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Buscopan. Butilbrometo de escopolamina. Indicações: tratamento dos sintomas de cólicas estomacais e intestinais, cólicas e movimentos involuntários anormais das vias biliares e cólicas dos órgãos sexuais e urinários. MS 1.7817.0890. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Agosto/2025.