Tratamentos Publicado em: 09/09/2024 - Atualizado em: 09/09/2024

O que é pancreatite aguda e crônica? Sintomas + causas

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A pancreatite, geralmente descrita como qualquer inflamação do pâncreas, é uma doença grave que se manifesta nas formas aguda ou crônica.

Enquanto a aguda tem início súbito e curta duração, a crônica se desenvolve gradualmente e piora com o tempo, resultando em danos permanentes aos órgãos.1

Esse problema pode gerar lesões nos tecidos peripancreáticos, que podem se estender para sistemas orgânicos remotos e até para a falência de órgãos em casos mais graves.2

Entretanto, a maioria dos casos corresponde a manifestações mais leves da doença que se restringem ao pâncreas.2

Segundo um estudo recente sobre o perfil epidemiológico de desordens pancreáticas no Brasil, houve um aumento nos casos da doença no país, o que pode ser avaliado como uma resposta ao crescimento de hábitos nocivos pela população.3

O grande problema, contudo, é quando não é tratada. Apesar de acometer significativamente uma parte da população mundial, a pancreatite tem cura, desde que seja tratada adequadamente e precocemente.3

Porém, quando não é este o caso, pode levar a quadros graves, direcionando a óbito cerca de 20% a 30% dos pacientes acometidos.3

Portanto, ter novas informações sobre essa condição é essencial tanto para prevenção, evitando que aconteça, quanto para a percepção dos sintomas, buscando ajuda médica quanto antes.

Sendo assim, neste conteúdo reuniremos respostas para as principais dúvidas relativas ao tema: o que é pancreatite, o que causa, quais são os sintomas, tipos, tratamentos, medicamentos e muito mais. Boa leitura!

O que é pancreatite?

Pode ser definida como uma vermelhidão e inchaço (inflamação) do pâncreas, algo que acontece quando os sucos digestivos ou enzimas atacam.4

Para que você tenha uma visualização melhor, o pâncreas fica atrás do estômago, no lado esquerdo da barriga. Está perto da primeira parte do intestino delgado (duodeno).4,5 É uma glândula que tem duas ocupações principais:4

  • produzir enzimas que ajudam a quebrar os alimentos e as enviar para o intestino delgado;
  • produzir os hormônios insulina e glucagon, mandando-os para a corrente sanguínea. Eles controlam o nível de açúcar no sangue do corpo.

Além disso, a doença pode ser súbita (aguda) ou contínua (crônica), podendo ter evoluções em sua gravidade. Veremos mais sobre as principais diferenças a seguir.

Quais são os tipos de pancreatite?

Agora que você já sabe o que é, veja os detalhes dos três tipos: aguda, crônica e necrosante. Saiba como diferenciá-los.

Pancreatite aguda

A forma aguda é uma das principais causas de internações hospitalares relacionadas a problemas gastrointestinais. Contudo, é uma condição temporária.5

Normalmente ocorre quando o pâncreas está tentando se recuperar de uma lesão leve e de curto prazo. Sendo assim, a maioria das pessoas se recupera completamente em poucos dias com cuidados de suporte: repouso, hidratação e alívio da dor.6

Pancreatite crônica

Já a crônica é uma inflamação do pâncreas que retorna consistentemente ou ocorre ao longo de um longo período de tempo.5 Ela não desaparece e piora com o tempo.6

A doença eventualmente causará danos duradouros ao pâncreas, embora possa levar muitos anos. Isso porque a inflamação constante provoca a formação de cicatrizes nos tecidos da glândula (fibrose), o que impede a produção de enzimas e hormônios.6

Portanto, a condição pode danificar as células que produzem insulina, que é um hormônio importante para regular a quantidade de açúcar no sangue.5

Então, quando danifica essas células, leva ao desenvolvimento de diabetes em cerca de 45% das pessoas com a doença já neste estágio.5

Normalmente, quando falamos sobre tipos de pancreatite, estes são os dois citados. Contudo, se o tratamento não for feito, pode levar a circunstâncias ainda mais sérias. Veja a seguir.

Pancreatite necrosante

Casos graves da forma aguda podem evoluir para a necrosante, que se refere à morte de células devido à doença, o que ocorre em cerca de 10% dos casos, geralmente quando não é tratada.5

A inflamação da glândula pode fazer com que enzimas digestivas vazem para o pâncreas, resultando em danos e morte do tecido, levando ao agravamento da doença.

A infecção do tecido morto aumenta o risco de morte por pancreatite necrosante, portanto, é muito importante procurar tratamento o mais rápido possível.5

Como este tipo é menos comum e uma evolução da aguda, seguiremos o conteúdo ressaltando os principais aspectos, desde sintomas até tratamento para as duas formas de maior ocorrência: aguda e crônica. Confira mais.

Quais são os sintomas de pancreatite?

Os principais sintomas são:

  • dor abdominal intensa na parte superior do abdômen;
  • dor que irradia para as costas;
  • dor que piora após as refeições;
  • náuseas e vômitos;
  • febre leve;
  • aceleração dos batimentos cardíacos;
  • perda de peso não intencional;
  • fezes oleosas ou de cor clara.

Confira os detalhes de cada um.

Dor abdominal intensa na parte superior do abdômen

A dor abdominal é frequentemente localizada na parte superior do abdômen. Esse sintoma é considerado um dos primeiros sinais da condição, embora nem sempre seja muito intensa inicialmente. Com o tempo, pode se tornar mais pronunciada.4

Dor que irradia para as costas

Além disso, é comum que a dor associada à pancreatite muitas vezes irradie para as costas. Esta é outra manifestação comum e pode ser experimentada como um desconforto contínuo.5

Assim como no primeiro caso, a irradiação para as costas pode não ser imediatamente intensa, mas tende a aumentar com a progressão da doença.

Portanto, ressaltando: a dor abdominal pode ser moderada a grave e pode irradiar para as costas. A aguda tende a ser mais grave, com qualidade penetrante.7

Já na crônica, a dor pode variar em intensidade. Pode ir e vir, mas normalmente não desaparece completamente. É comum notar esse sinal logo depois de comer,7 como veremos a seguir.

Dor que piora após as refeições

Outro sintoma da pancreatite é que a dor geralmente piora após as refeições, especialmente quando estas são ricas em gorduras. Este é outro dos primeiros sinais da condição crônica, e a intensidade pode variar de pessoa para pessoa.7

Portanto, é comum que refeições mais pesadas desencadeiem ou agravem a dor.

Náuseas e vômitos

A ocorrência de náuseas e vômitos também é comum, tanto na aguda quanto na crônica.5 Esses sintomas podem ser desencadeados pela dor abdominal intensa e podem contribuir para a desidratação do paciente.

Febre leve

A doença pode causar uma febre leve, geralmente abaixo de 38,3°C. Pode persistir por vários dias e é uma resposta do corpo à inflamação do pâncreas.7

Aceleração dos batimentos cardíacos

A doença pode levar a uma aceleração dos batimentos cardíacos, também conhecida como taquicardia. É mais comum na pancreatite aguda, assim como uma respiração rápida e superficial, mas pode ocorrer em todos os tipos.6

Inchaço e sensibilidade ao toque no abdômen

O abdômen pode ficar inchado e sensível ao toque devido à inflamação do pâncreas e à dor. O inchaço pode ser perceptível, enquanto a sensibilidade pode variar de moderada a intensa.6

Perda de peso não intencional

A doença pode levar a uma perda de peso não intencional, especialmente na condição crônica. Esse sinal pode ocorrer devido à diminuição do apetite causada pela dor e pelos distúrbios digestivos associados à condição.6

Fezes oleosas ou de cor clara

As fezes podem se tornar oleosas e de cor mais clara devido à má absorção de gorduras pelo sistema digestivo comprometido pela condição crônica. Esse sintoma está relacionado à disfunção pancreática na produção de enzimas digestivas.5

Como o diagnóstico é feito?

O diagnóstico pode ser difícil porque os sinais e sintomas da pancreatite são semelhantes aos de outras condições médicas. Ainda assim, o médico conversará, examinará e encaminhará para exames de sangue.8

Você também pode realizar alguns exames de imagem, incluindo:4

  • raio-x abdominal: produz imagens de tecidos internos, ossos e órgãos;
  • ultrassom: utiliza ondas sonoras para visualizar os órgãos internos do abdômen. Também verifica como o sangue está fluindo por diferentes vasos sanguíneos;
  • tomografia computadorizada (TC): mostra imagens detalhadas de qualquer parte do corpo, como ossos, músculos, gordura e órgãos. As TCs costumam ser mais detalhadas do que os raios-X convencionais;
  • ressonância magnética: cria imagens bem detalhadas do pâncreas, vesícula biliar e ductos pancreáticos e biliares. Um corante é injetado na veia para que possa ser visualizado com mais clareza.

Contudo, pode ser mais difícil diagnosticar o tipo crônico, pois os sintomas conseguem ser sutis ou facilmente confundidos. Os testes e exames para esse tipo são os mesmos, mas podem ser adicionados:8

  • testes de fezes, para detectar níveis anormais de gordura (o que significaria que você não está absorvendo nutrientes adequadamente);
  • exames de sangue ou exames para descartar câncer de pâncreas.

Qual o CID de pancreatite?

O CID (Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde) é utilizado por profissionais da saúde para classificar e monitorar a incidência e prevalência de doenças, por meio de uma padronização universal.11

O CID de pancreatite aguda é K85. Já a crônica está englobada no K86, como "outras doenças do pâncreas".12

Vale lembrar, ainda, que este tipo de informação é mais importante para os médicos e órgãos de saúde do que para o paciente em questão.

O que causa a pancreatite?

Os dois tipos compartilham muitas das mesmas causas. Estes incluem:

  • cálculos biliares;
  • abuso de álcool;
  • trauma ou lesão abdominal;
  • cirurgias abdominais;
  • certos medicamentos;
  • infecções virais;
  • outras causas.

Confira os detalhes de cada um.

Cálculos biliares

A presença de cálculos biliares, pequenas partículas endurecidas na vesícula biliar, é um dos principais motivos.5

Quando esses cálculos migram e obstruem o ducto pancreático, a liberação inadequada de enzimas digestivas pode levar à inflamação do pâncreas.

Esse processo doloroso é conhecido como pancreatite biliar e pode ser desencadeado por episódios recorrentes de obstrução.

Abuso de álcool

O abuso crônico de álcool é outra das principais razões da ocorrência da doença. Pois, quando consumido em excesso, pode causar lesões nas células pancreáticas, levando à inflamação.6

A pancreatite induzida pelo álcool muitas vezes é associada a danos progressivos e irreversíveis ao pâncreas.

Contudo, a quantidade e a duração do consumo dessas bebidas são fatores importantes nesse contexto, e a interrupção desse hábito nocivo é crucial para prevenir recorrências e agravamento da condição.

Trauma ou lesão abdominal

Traumas físicos, como acidentes automobilísticos ou quedas, podem resultar em lesões no pâncreas, desencadeando a inflamação.6

A pancreatite traumática pode ser grave e requer cuidados médicos imediatos para evitar complicações. A gravidade da lesão abdominal muitas vezes determina a extensão da resposta inflamatória no pâncreas.

Cirurgias abdominais

Algumas cirurgias abdominais, especialmente aquelas que envolvem o pâncreas ou os órgãos adjacentes, podem aumentar o risco de ocorrência da doença.9

A manipulação do tecido pancreático durante o processo cirúrgico pode desencadear a inflamação, exigindo monitoramento cuidadoso e medidas preventivas.

Certos medicamentos

Alguns medicamentos, como certos antibióticos, corticosteroides e medicamentos para tratamento do HIV, foram associados ao desenvolvimento da doença.8,10

Embora esse efeito colateral seja raro, a avaliação dos riscos e benefícios do uso desses fármacos é crucial, especialmente em pacientes com fatores de risco adicionais.

Infecções virais

Certas infecções virais, como caxumba e hepatite, podem causar inflamação no pâncreas como parte de sua apresentação clínica. Isso ocorre porque o sistema imunológico pode entrar em resposta à infecção, inadvertidamente afetando o pâncreas.10

Outras causas possíveis

Outros fatores que podem desencadear a doença são:

  • anormalidades estruturais do pâncreas ou ductos biliares: anomalias congênitas ou adquiridas nos ductos pancreáticos ou biliares podem aumentar a predisposição à condição, pois conseguem interferir no fluxo normal de enzimas pancreáticas, levando à inflamação;6
  • fatores genéticos: mutações genéticas específicas podem comprometer a função pancreática e desencadear episódios recorrentes;8
  • altos níveis de triglicerídeos no sangue: níveis elevados de triglicerídeos no sangue, uma condição conhecida como hipertrigliceridemia, podem contribuir para a formação de cálculos no pâncreas, aumentando o risco de ocorrência;6
  • tabagismo: é um fator de risco conhecido para a doença, pois os produtos químicos presentes no cigarro têm a capacidade de causar danos ao pâncreas, aumentando a suscetibilidade à inflamação pancreática.8

Como é feito o tratamento da pancreatite?

Embora alguns casos da condição na forma aguda possam desaparecer por conta própria, irá depender da causa e da gravidade. Entretanto, a maioria das pessoas precisa de medicamentos para alívio da dor.6

Já alguns indivíduos precisarão de cuidados de emergência, com cuidados intensivos devido a complicações. Outros tratamentos podem incluir:

Cuidados de suporte

Se a causa tiver sido resolvida e você não tiver pancreatite grave ou complicada, o cuidado se concentrará em apoiar o processo natural de cicatrização do seu corpo. O que geralmente engloba:6

  • fluidos intravenosos (IV): a doença causa desidratação, e a hidratação é crucial para a cicatrização;
  • alimentação por sonda: se você não conseguir tolerar alimentos pela boca, os médicos podem administrar alimentos por meio de uma sonda colocada pelo nariz ou estômago para garantir que você receba nutrição suficiente;
  • nutrição parenteral: em casos muito graves, os médicos podem optar por fornecer nutrição por meio de uma linha intravenosa.
  • alívio da dor: você receberá medicamentos diretamente na corrente sanguínea por meio de um IV ou por via oral.

Remoção de cálculos biliares

Caso a doença tenha sido causada por cálculos biliares, o médico pode precisar remover um cálculo de seus ductos.

Eles também podem recomendar a cirurgia de remoção da vesícula biliar para evitar problemas futuros causados por cálculos biliares.5

Os procedimentos podem incluir:

  • colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE): um cateter fino e flexível com uma câmera anexada entra nos ductos biliares com um endoscópio, sendo que a maioria dos cálculos biliares pode ser removida desta maneira;
  • cirurgia de remoção da vesícula biliar: uma vez que os cálculos o levaram ao hospital, há uma alta probabilidade de causarem problemas novamente. Portanto, a remoção é o tratamento padrão para essas condições.

Suporte adicional

Se houver complicações, você também pode precisar de antibióticos, procedimentos para drenar fluido ou remover tecido morto ou cuidados intensivos.6

Para os casos da forma crônica, o médico pode encaminhá-lo a um especialista (gastroenterologista). O tratamento começa com o controle da dor e mudanças no estilo de vida para desacelerar a progressão da doença.

Eventualmente, pode ser necessário suplementos enzimáticos e injeções de insulina para substituir as enzimas que o seu pâncreas não produz mais.6

Mudanças no estilo de vida

É de extrema importância parar de beber álcool e de fumar. Esses fatores contribuem significativamente para a pancreatite e aceleram a progressão da doença. Também é crucial manter uma dieta balanceada, pobre em gorduras, rica em frutas e vegetais, e beber bastante água diariamente.5

Controle da dor

O manejo da dor a longo prazo pode ser complexo. Pode ser necessário experimentar diferentes medicamentos e procedimentos para encontrar o que funciona para cada pessoa.

Em alguns casos, procedimentos endoscópicos para remover tecido cicatricial ou pedras no pâncreas podem melhorar os sintomas. A injeção de agentes anestésicos locais nos nervos da glândula (bloqueio do plexo celíaco) é outra opção para alguns pacientes.6

Suplementos

Com o tempo, muitas pessoas com a doença podem desenvolver insuficiência pancreática exócrina (IPE). Elas precisarão tomar enzimas pancreáticas em forma de suplemento.

Também podem precisar de suplementos nutricionais para obter calorias e micronutrientes suficientes (vitaminas e minerais).7

Cirurgia

Se a inflamação grave estiver concentrada em um local específico e essa parte estiver causando dor insuportável ou complicações, o médico pode sugerir cirurgia para remoção deste pedaço do pâncreas (ressecção).

Em casos muito avançados, quando a glândula foi gravemente danificada e ainda causa dor significativa, eles podem recomendar a remoção total (pancreatectomia total).6

Quais são as complicações da pancreatite?

A forma aguda geralmente melhora por conta própria ao longo do tempo e a maioria das pessoas se recupera sem problemas. Um pequeno número de casos resulta em acúmulo de líquido ao redor do pâncreas, exigindo drenagem.4

Já a crônica também pode melhorar por si só, mas pode levar mais tempo, após alguns episódios. Além disso, esse tipo tem um maior risco de apresentar problemas a longo prazo, tais como:4

  • diabetes;
  • dor crônica;
  • diarreia;
  • perda de peso;
  • baixos níveis de vitaminas devido à má absorção;
  • acúmulo de fluido (pseudocisto) ao redor do pâncreas;
  • bloqueios nos ductos biliares;
  • dano permanente ao pâncreas;
  • câncer pancreático.

Principais pontos

Se você chegou a esse conteúdo se perguntando se “pancreatite é grave”, viu que a resposta pode ser positiva quando não ocorre uma investigação médica sobre o problema, fazendo com que ele se intensifique e piore a condição do pâncreas até ser devidamente diagnosticado.

Vale lembrar, ainda, que dependendo do motivo, talvez você não consiga prevenir a doença, afinal, até medicamentos causam pancreatite. Ainda assim, alguns detalhes podem ser incluídos no seu dia a dia para reduzir o risco:

  • limitar o uso de álcool;
  • parar de fumar;
  • manter um peso moderado;
  • ter uma alimentação balanceada;
  • comer alimentos ricos em fibras e evitar açúcar pode ajudar a prevenir cálculos biliares, que são a principal causa da aguda.

A doença é altamente tratável, mas complicações podem ser graves, portanto, o diagnóstico e tratamento precoces são essenciais para a recuperação.

Além disso, é importante lembrar que o uso de álcool é um dos principais fatores de risco, então limitar a quantidade de bebida ou não beber é fundamental.

Conclusão

Como vimos, é possível controlar a doença com um estilo de vida saudável e equilibrado, além de tratamento médico quando necessário. É particularmente importante para ajudar na recuperação.

Afinal, a pancreatite é uma condição dolorosa que ocorre quando o pâncreas fica inflamado. Os dois principais tipos são o agudo, que ocorre repentinamente, e o crônico, que é duradouro.

Os maiores fatores de risco são o uso excessivo contínuo de álcool e cálculos biliares, embora outras causas possam desempenhar um papel, como histórico familiar, trauma na área do pâncreas e infecções, entre outros.

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Lembre-se de confirmar com o seu médico se você pode tomar esse medicamento e quais são as doses recomendadas.

Sobre o autor

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Conheça o autor

1. Banks PA, et al. The Management of Acute and Chronic Pancreatitis. 2010 Feb; 6(2 Suppl 5): 1–16. Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2886461/. Acesso em dezembro de 2023.


2. Revisamed. Pancreatite Aguda: confira artigo “Em destaque” do portal Medicina Atual [Internet]. Disponível em https://revisamed.com.br/residencia-medica/pancreatite-aguda-artigo/. Acesso em dezembro de 2023.


3. Lima SPS, et al. Estudo panorâmico do perfil epidemiológico das desordens pancreáticas nas macrorregiões do Brasil. Anais da XX Jornada de Iniciação Científica, Novembro, 2021. Disponível em https://reer.emnuvens.com.br/reer/article/download/631/298. Acesso em dezembro de 2023.


4. Johns Hopkins Medicine. Pancreatitis [Internet]. Disponível em https://www.hopkinsmedicine.org/health/conditions-and-diseases/pancreatitis. Acesso em dezembro de 2023.


5. Healthline. Everything You Need to Know About Pancreatitis [Internet]. Disponível em https://www.healthline.com/health/pancreatitis. Acesso em dezembro de 2023.


6. Cleveland Clinic. Pancreatitis [Internet]. Disponível em https://my.clevelandclinic.org/health/diseases/8103-pancreatitis. Acesso em dezembro de 2023.


7. NHS. Acute pancreatitis [Internet]. Disponível em https://www.nhs.uk/conditions/acute-pancreatitis. Acesso em dezembro de 2023.


8. Health Direct Australia. Pancreatitis [Internet]. Disponível em https://www.healthdirect.gov.au/pancreatitis. Acesso em dezembro de 2023.


9. WebMD. Pancreatitis [Internet]. Disponível em https://www.webmd.com/digestive-disorders/digestive-diseases-pancreatitis. Acesso em dezembro de 2023.


10. Healthline. Acute Pancreatitis [Internet]. Disponível em https://www.healthline.com/health/acute-pancreatitis. Acesso em dezembro de 2023.


11. CNN Brasil. O que é CID e como utilizar os os códigos da classificação? [Internet]. Disponível em https://www.cnnbrasil.com.br/saude/entenda-o-que-e-cid-o-codigo-que-identifica-doencas-no-mundo-todo/. Acesso em dezembro de 2023. CID 10 [Internet


12. iClinic. https://iclinic.com.br/cid/?capitulo=11&grupo=121. Acesso em dezembro de 2023.