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Isquemia intestinal: conheça causas, sintomas e como tratar

Dr. Márcio de Queiroz Elias Publicado em: 08/12/2025 - Atualizado em: 08/12/2025
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A isquemia intestinal é uma condição séria e potencialmente grave que ocorre quando o fluxo de sangue para o intestino é reduzido ou interrompido, impedindo que o órgão receba oxigênio e nutrientes suficientes ¹.

Essa falta de irrigação causa danos ao tecido intestinal e pode evoluir rapidamente, exigindo diagnóstico e tratamento urgentes ¹.

A isquemia pode afetar pessoas de qualquer idade, mas é mais frequente em idosos e em quem tem doenças cardiovasculares. Os sintomas variam conforme a gravidade e podem incluir dor abdominal intensa, náuseas, vômitos e presença de sangue nas fezes ¹.

Neste conteúdo, entenda o que é isquemia intestinal, o que causa, quais são os sintomas, como é feito o diagnóstico e as formas de tratamento disponíveis.

Resumo

  • A isquemia intestinal ocorre quando o fluxo de sangue para o intestino é reduzido ou interrompido, causando falta de oxigênio nos tecidos. Pode ser provocada por trombose, embolia, pressão arterial baixa ou aterosclerose ¹.
  • Os principais sintomas de isquemia intestinal incluem dor abdominal intensa e súbita, náuseas, vômitos, distensão abdominal, diarreia e presença de sangue nas fezes. Em casos crônicos, pode haver perda de peso e dor após as refeições ¹.
  • O diagnóstico é feito por meio de exames clínicos e de imagem, como tomografia computadorizada, angiografia e colonoscopia. Esses exames ajudam a identificar a redução do fluxo sanguíneo e possíveis obstruções nas artérias intestinais ².
  • O tratamento depende da gravidade. Pode envolver medicamentos para melhorar a circulação, antibióticos e controle da pressão arterial. Casos graves exigem cirurgia para remover coágulos, reparar vasos bloqueados ou retirar partes do intestino comprometidas ².

 

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O que é isquemia intestinal?

Ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do intestino é reduzido ou bloqueado, o que provoca falta de oxigênio nos tecidos e danos às células intestinais. Essa condição pode afetar o intestino delgado, o grosso (cólon) ou ambos, a depender da localização do bloqueio ¹.

Existem dois tipos principais de isquemia: a aguda e a crônica ¹.

Isquemia aguda

A forma aguda é uma emergência médica. Ocorre quando há uma obstrução súbita das artérias intestinais, geralmente causada por um coágulo (trombo ou êmbolo). O quadro evolui rapidamente, provocando dor abdominal intensa e risco de morte se não houver tratamento imediato ¹.

Isquemia crônica

Já a forma crônica se desenvolve lentamente, devido à obstrução parcial e progressiva dos vasos sanguíneos ¹.

É mais comum em pessoas com aterosclerose (acúmulo de placas de gordura nas paredes arteriais) e provoca dor abdominal após as refeições, perda de peso e medo de comer, já que o desconforto tende a piorar após a alimentação ¹.

O que causa isquemia intestinal?

Ocorre principalmente devido à interrupção do fluxo de sangue ou má circulação no intestino, causada por coágulos, obstruções arteriais ou queda na pressão sanguínea. Doenças cardiovasculares, aterosclerose, desidratação severa e uso de certos medicamentos também aumentam significativamente o risco de bloqueio e comprometem a irrigação intestinal adequada ¹.

1. Trombose e embolia

Coágulos de sangue (trombos) podem se formar nas artérias que irrigam o intestino ou se deslocar de outras partes do corpo (embolia), bloqueando o fluxo sanguíneo. É uma das principais causas da forma aguda da doença ².

2. Aterosclerose

O acúmulo de placas de gordura nas paredes das artérias reduz gradualmente o espaço para o sangue circular, diminuindo a irrigação intestinal. Essa é a causa mais comum de isquemia intestinal crônica ².

3. Pressão arterial muito baixa

Crises de hipotensão severa, causadas por desidratação ou choque, podem reduzir temporariamente o fluxo de sangue para o intestino, levando à chamada isquemia não oclusiva ².

4. Cirurgias e uso de medicamentos

Alguns procedimentos cirúrgicos e remédios que reduzem a pressão ou contraem os vasos sanguíneos também podem interferir na circulação intestinal, principalmente em pacientes hospitalizados ².

Quem tem mais risco de desenvolver isquemia?

A condição é mais comum em pessoas idosas e em indivíduos com doenças cardiovasculares, como aterosclerose, hipertensão e insuficiência cardíaca. Diabéticos, fumantes e quem tem histórico de trombose também estão mais propensos a desenvolver isquemia, assim como pessoas que fazem uso prolongado de medicamentos vasoconstritores ¹.

O risco aumenta em pacientes que já realizaram cirurgias abdominais ou cardíacas ¹.

Quais os sintomas de isquemia intestinal?

Os sinais podem variar conforme a gravidade e o tipo da doença. No entanto, os pacientes costumam relatar os seguintes desconfortos ²:

  • dor abdominal súbita e forte;
  • náuseas e vômitos;
  • distensão abdominal;
  • diarreia, com ou sem sangue;
  • febre e fraqueza;
  • perda de peso (em casos crônicos).

 

Dor abdominal súbita e forte

A dor é o sintoma mais característico. No tipo agudo, surge intensamente e não melhora com o uso de analgésicos comuns. Já na forma crônica, a dor aparece após comer e dura de 1 a 3 horas ².

Náuseas e vômitos

São reflexos da irritação intestinal causada pela falta de irrigação. Em casos graves, o vômito pode conter bile ou sangue ².

Distensão abdominal

O acúmulo de gases e líquidos no intestino devido à inflamação e à obstrução do fluxo causa inchaço visível e desconforto ².

Diarreia e presença de sangue

A mucosa intestinal danificada pode liberar sangue nas fezes. Esse sinal é preocupante e indica que o tecido do órgão está sofrendo ².

Perda de peso

Mais comum na forma crônica, a perda de peso ocorre porque o paciente evita comer para não sentir dor, o que gera desnutrição progressiva ².

Como diagnosticar isquemia no intestino?

Com base nos sintomas clínicos e em exames de imagem. O médico pode solicitar tomografia computadorizada, angiografia mesentérica, colonoscopia e exames de sangue para avaliar o fluxo sanguíneo e identificar inflamação ou necrose intestinal. O diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações graves e preservar o tecido do órgão ².

Esses exames ajudam a diferenciar a isquemia de outras doenças abdominais e a determinar se há obstrução arterial ou apenas redução do fluxo ².

Isquemia no intestino é grave?

Sim, especialmente na forma aguda, pois pode causar necrose (morte do tecido intestinal) em poucas horas. Se não tratada a tempo, a isquemia pode evoluir para infecção generalizada e levar ao óbito. No entanto, quando diagnosticada precocemente e tratada adequadamente, as chances de recuperação são altas ¹.

Por isso, qualquer dor abdominal intensa e repentina deve ser avaliada por um médico imediatamente ¹.

Como tratar a isquemia no intestino?

O tratamento depende da causa e da gravidade do quadro do paciente, buscando restabelecer o fluxo sanguíneo e evitar complicações graves. A abordagem pode incluir medicamentos anticoagulantes, antibióticos e, em casos mais severos, cirurgia para remover coágulos, reparar vasos obstruídos ou retirar partes do intestino comprometidas ².

As estratégias mais comuns incluem ²:

  • estabilização do paciente: hidratação intravenosa, controle da pressão arterial e uso de antibióticos para evitar infecção;
  • intervenção vascular: remoção de coágulos por meio de angioplastia ou medicamentos trombolíticos;
  • cirurgia: em casos graves, pode ser necessário retirar o trecho do intestino que perdeu irrigação e reparar as artérias afetadas.

 

Após o tratamento, mudanças de hábitos, controle de doenças cardiovasculares e acompanhamento médico são fundamentais para evitar novos episódios ².

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Referências Consultadas:
  1. 1. IQVIA PMB MAT JAN/22
  2. 2. Bula do Produto Buscopan

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