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A isquemia intestinal é uma condição séria e potencialmente grave que ocorre quando o fluxo de sangue para o intestino é reduzido ou interrompido, impedindo que o órgão receba oxigênio e nutrientes suficientes ¹.
Essa falta de irrigação causa danos ao tecido intestinal e pode evoluir rapidamente, exigindo diagnóstico e tratamento urgentes ¹.
A isquemia pode afetar pessoas de qualquer idade, mas é mais frequente em idosos e em quem tem doenças cardiovasculares. Os sintomas variam conforme a gravidade e podem incluir dor abdominal intensa, náuseas, vômitos e presença de sangue nas fezes ¹.
Neste conteúdo, entenda o que é isquemia intestinal, o que causa, quais são os sintomas, como é feito o diagnóstico e as formas de tratamento disponíveis.
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Ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do intestino é reduzido ou bloqueado, o que provoca falta de oxigênio nos tecidos e danos às células intestinais. Essa condição pode afetar o intestino delgado, o grosso (cólon) ou ambos, a depender da localização do bloqueio ¹.
Existem dois tipos principais de isquemia: a aguda e a crônica ¹.
A forma aguda é uma emergência médica. Ocorre quando há uma obstrução súbita das artérias intestinais, geralmente causada por um coágulo (trombo ou êmbolo). O quadro evolui rapidamente, provocando dor abdominal intensa e risco de morte se não houver tratamento imediato ¹.
Já a forma crônica se desenvolve lentamente, devido à obstrução parcial e progressiva dos vasos sanguíneos ¹.
É mais comum em pessoas com aterosclerose (acúmulo de placas de gordura nas paredes arteriais) e provoca dor abdominal após as refeições, perda de peso e medo de comer, já que o desconforto tende a piorar após a alimentação ¹.
Ocorre principalmente devido à interrupção do fluxo de sangue ou má circulação no intestino, causada por coágulos, obstruções arteriais ou queda na pressão sanguínea. Doenças cardiovasculares, aterosclerose, desidratação severa e uso de certos medicamentos também aumentam significativamente o risco de bloqueio e comprometem a irrigação intestinal adequada ¹.
Coágulos de sangue (trombos) podem se formar nas artérias que irrigam o intestino ou se deslocar de outras partes do corpo (embolia), bloqueando o fluxo sanguíneo. É uma das principais causas da forma aguda da doença ².
O acúmulo de placas de gordura nas paredes das artérias reduz gradualmente o espaço para o sangue circular, diminuindo a irrigação intestinal. Essa é a causa mais comum de isquemia intestinal crônica ².
Crises de hipotensão severa, causadas por desidratação ou choque, podem reduzir temporariamente o fluxo de sangue para o intestino, levando à chamada isquemia não oclusiva ².
Alguns procedimentos cirúrgicos e remédios que reduzem a pressão ou contraem os vasos sanguíneos também podem interferir na circulação intestinal, principalmente em pacientes hospitalizados ².
A condição é mais comum em pessoas idosas e em indivíduos com doenças cardiovasculares, como aterosclerose, hipertensão e insuficiência cardíaca. Diabéticos, fumantes e quem tem histórico de trombose também estão mais propensos a desenvolver isquemia, assim como pessoas que fazem uso prolongado de medicamentos vasoconstritores ¹.
O risco aumenta em pacientes que já realizaram cirurgias abdominais ou cardíacas ¹.
Os sinais podem variar conforme a gravidade e o tipo da doença. No entanto, os pacientes costumam relatar os seguintes desconfortos ²:
A dor é o sintoma mais característico. No tipo agudo, surge intensamente e não melhora com o uso de analgésicos comuns. Já na forma crônica, a dor aparece após comer e dura de 1 a 3 horas ².
São reflexos da irritação intestinal causada pela falta de irrigação. Em casos graves, o vômito pode conter bile ou sangue ².
O acúmulo de gases e líquidos no intestino devido à inflamação e à obstrução do fluxo causa inchaço visível e desconforto ².
A mucosa intestinal danificada pode liberar sangue nas fezes. Esse sinal é preocupante e indica que o tecido do órgão está sofrendo ².
Mais comum na forma crônica, a perda de peso ocorre porque o paciente evita comer para não sentir dor, o que gera desnutrição progressiva ².
Com base nos sintomas clínicos e em exames de imagem. O médico pode solicitar tomografia computadorizada, angiografia mesentérica, colonoscopia e exames de sangue para avaliar o fluxo sanguíneo e identificar inflamação ou necrose intestinal. O diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações graves e preservar o tecido do órgão ².
Esses exames ajudam a diferenciar a isquemia de outras doenças abdominais e a determinar se há obstrução arterial ou apenas redução do fluxo ².
Sim, especialmente na forma aguda, pois pode causar necrose (morte do tecido intestinal) em poucas horas. Se não tratada a tempo, a isquemia pode evoluir para infecção generalizada e levar ao óbito. No entanto, quando diagnosticada precocemente e tratada adequadamente, as chances de recuperação são altas ¹.
Por isso, qualquer dor abdominal intensa e repentina deve ser avaliada por um médico imediatamente ¹.
O tratamento depende da causa e da gravidade do quadro do paciente, buscando restabelecer o fluxo sanguíneo e evitar complicações graves. A abordagem pode incluir medicamentos anticoagulantes, antibióticos e, em casos mais severos, cirurgia para remover coágulos, reparar vasos obstruídos ou retirar partes do intestino comprometidas ².
As estratégias mais comuns incluem ²:
Após o tratamento, mudanças de hábitos, controle de doenças cardiovasculares e acompanhamento médico são fundamentais para evitar novos episódios ².
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