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Sabe aquela antiga história sobre o aumento de gases na gravidez? Pois é, nossos avós estavam certos quando associavam a gestação à maior quantidade de flatulências e arrotos ¹.
Porém, pode ficar tranquila, pois há uma explicação por trás desse sintoma digestivo e diversas formas de amenizá-lo ¹.
A flatulência, comum em todas as pessoas, é o resultado dos gases gerados durante o processo de decomposição dos alimentos ingeridos. No entanto, quando se torna excessiva, traz muito desconforto na barriga, principalmente em gestantes ³.
Os gases em excesso podem decorrer de diversos fatores, como má alimentação, alteração hormonal, sedentarismo, síndromes de má absorção e consumo de certos remédios ³.
Para que você evite essa situação durante a sua gestação, preparamos este texto com dicas práticas sobre o que é bom para gases e como evitá-los no dia a dia.
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O acúmulo de gases relaciona-se diretamente às alterações funcionais do tubo digestivo durante a gravidez. Como o intestino delgado age mais lentamente, a motilidade do cólon é reduzida, o que faz o organismo absorver mais água ¹.
Esse fato contribui para fezes menos volumosas por menor concentração hídrica, favorecendo a constipação ¹.
Fatores hormonais também impactam o funcionamento das células musculares gastrointestinais. Quando os hormônios estão alterados, há aumento da secreção de estrogênio, progesterona e relaxina, que relaxam a musculatura intestinal em vez de estimular o movimento ¹.
De modo geral, as gestantes relatam dois momentos de maior concentração de gases na barriga: no primeiro e no terceiro trimestre de gestação ².
Os principais sintomas são gases na barriga logo após a refeição, sensação de ardência e nó no estômago, inchaço estomacal e cólicas 2, 3.
Leia também: Sintomas de constipação intestinal
Durante a gravidez, a dor abdominal e espasmos na barriga podem ter diversas causas. A chave para diferenciar está em observar a intensidade, a duração, os sintomas associados e o alívio após a liberação de gases 1, 2.
A dor causada por gases costuma ter características próprias. Geralmente, é em cólica, difusa ou migratória, podendo mudar de posição ao longo do abdômen 1, 2.
Tende a melhorar após a eliminação de gases ou evacuação. Muitas vezes, também está associada à sensação de estufamento, arrotos ou aumento de flatulência 1, 2.
Já outros tipos de dor podem ter sinais diferentes. Dores relacionadas ao crescimento uterino costumam ser localizadas na parte inferior do abdômen ou na região pélvica, com sensação de “repuxar” nos ligamentos 1, 2.
Cólicas persistentes acompanhadas de sangramento vaginal, febre, vômitos constantes, dor intensa ou alteração da pressão arterial merecem atenção. Isso porque podem indicar problemas, como infecção urinária, descolamento de placenta ou trabalho de parto prematuro 1, 2.
Sempre que houver dúvida, converse com o médico para evitar riscos.
Não é possível afirmar que os gases na gravidez prejudicam o bebê. Esse é um desconforto exclusivo da mãe e ocorre no trato digestivo, sem impacto direto no útero ou no desenvolvimento fetal 1, 2.
A sensação de pressão ou dor é incômoda, mas não afeta a circulação, o oxigênio ou os nutrientes que chegam ao feto 1, 2.
O que merece atenção é quando o desconforto abdominal vem acompanhado de outros sintomas que não costumam estar ligados apenas a gases, como febre, sangramento, dor constante e localizada ou diminuição dos movimentos fetais 1, 2.
Nesses casos, a causa pode ser outra, o que exige avaliação médica. Hábitos que ajudam a reduzir gases, como manter uma alimentação equilibrada, hidratação adequada e prática de atividades físicas leves, contribuem para o bem-estar da mãe e para uma gestação mais saudável 1, 2.
Embora os gases sejam comuns e, na maioria das vezes, inofensivos, existem situações em que o acompanhamento médico é importante. Por exemplo 1, 2:
O profissional de saúde poderá avaliar se o desconforto realmente é causado por gases ou se há outro problema que precisa de tratamento específico, como constipação grave, infecção urinária ou complicações gestacionais 1, 2.
O acúmulo de gases na gravidez também está relacionado aos hábitos alimentares. Recomenda-se evitar ou consumir com bastante moderação os seguintes alimentos ³:
Nutricionistas salientam que a ingestão de fibras e o consumo de água são essenciais para diminuir a constipação e os gases na gravidez. O líquido, por exemplo, torna as fezes mais macias e volumosas ⁴.
Outra alternativa é aumentar o consumo de ferro para evitar a possibilidade de anemia, risco de parto prematuro e de morte. No entanto, em benefício do funcionamento regular do intestino, os alimentos com ferro devem estar acompanhados de vitamina C ⁴.
Fica a dica também de comer diversas porções ao longo do dia e, assim, diminuir o volume do prato a cada refeição ⁴.
Especialistas ainda ressaltam a busca por alimentos secos, como milho, soja e frutas secas, pois essa linha de carboidratos é de fácil absorção estomacal 3, 4.
Alimentos com fibras também podem ajudar a eliminar gases na gravidez e reduzir a sensação de inchaço na barriga. Porém, é preciso evitar a alta ingestão, pois o excesso de fibras aumenta a produção de gases no estômago ³.
Recomenda-se para gestantes a ingestão de 28 g de fibras todos os dias, como grãos integrais, verduras e legumes, frutas frescas e secas ⁴.
Saiba mais: O que é bom para refluxo? Saiba quais alimentos comer e evitar
Uma ótima opção é consumir diariamente chá para gases na gravidez, como ³:
Devido ao crescimento da barriga, não existem tantas opções de posição para eliminar gases. Contudo, a mulher pode deitar-se de barriga para cima e dobrar as pernas, apertando levemente as coxas contra a barriga. A indicação é que esse movimento seja repetido por 10 vezes ⁶.
As melhores práticas para evitar os gases são: praticar exercícios físicos com regularidade, caminhar após as refeições, evitar o consumo de doces, frituras e alimentos gordurosos, não beber líquidos com gás, mastigar bem os alimentos e comer em porções fracionadas ao longo do dia. A preparação de chá para gases na gravidez também pode ser útil 4, 5.
A produção de gases na gravidez aumenta principalmente pela maior secreção de progesterona e outros hormônios, que relaxam os músculos do corpo, inclusive dos intestinos ¹.
Logo, não há estímulo para o movimento peristáltico, gerando, muitas vezes, constipação e excesso de gases ¹.
Sim. No terceiro trimestre, o útero aumentado pressiona o intestino, o que dificulta a passagem dos gases e aumenta o desconforto. Além disso, a ação da progesterona diminui o ritmo da digestão, o que favorece o acúmulo de gases e a sensação de estufamento.
Sim. O excesso de gases pode acentuar azia, náuseas e dores abdominais, principalmente quando há constipação associada. Também podem provocar dor irradiada para as costas ou para o peito, confundindo-se com outros desconfortos comuns da gravidez.
Dormir de bruços é inviável na gestação, e dormir de costas pode aumentar a pressão abdominal, favorecendo o acúmulo de gases. A posição para eliminar gases mais indicada é de lado (preferencialmente o esquerdo), que facilita o trânsito intestinal e melhora a circulação.
Apesar de não tratar diretamente gases na gravidez, Buscopan Gotas é um remédio para dor na barriga indicado para o alívio de cólicas e espasmos no trato gastrointestinal e urinário 7.
Seu princípio ativo, a escopolamina, relaxa a musculatura lisa desses órgãos, o que reduz as pontadas na barriga e o desconforto abdominal 7.
Buscopan Gotas deve ser ingerido via oral, podendo ser diluído em um pouco de água. A posologia é a seguinte 7:
É importante não prolongar o uso sem consultar um médico, principalmente se a dor for intensa ou não melhorar 7.
Você pode encontrar Buscopan em farmácias e drogarias de todo o Brasil. Se preferir, peça o medicamento na nossa loja online.
É importante comprar o Buscopan em locais autorizados e verificar a validade do medicamento antes de usá-lo.
Mantenha-se em contato com seu médico para se cuidar com segurança e para que ele indique como e quando tomar Buscopan.
O Buscopan gotas é adequado para bebês a partir do primeiro mês de vida, além de poder ser usado por crianças e adultos1. Essa versão de Buscopan, assim como todas as outras, possui Butilbrometo de escopolamina, ativo que alivia as dores na barriga.
A dose de Buscopan é baseada no peso corpóreo para crianças de até 6 anos. Por exemplo, crianças de 1 a 6 anos: 0,3mg/kg/dose a 0,5mg/kg/dose, repetidas 3 vezes ao dia. Para facilitar o cálculo de quantas gotas dar para o seu bebê, utilize nossa calculadora de dosagem.
A bula do produto você pode consultar clicando aqui.
Buscopan. butilbrometo de escopolamina. Indicações: tratamento dos sintomas de cólicas estomacais e intestinais, cólicas e movimentos involuntários anormais das vias biliares e cólicas dos órgãos sexuais e urinários. MS 1.7817.0890. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. 07/2022.Lançamento