Dor na Barriga Publicado em: 09/09/2024 - Atualizado em: 09/09/2024

Dor na barriga: conheça as causas, os tipos e como tratar

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Seja uma leve cólica após um almoço pesado ou um desconforto agudo que faça você se curvar, a verdade é uma só: a dor na barriga é uma sensação que pode ser extremamente desconcertante¹.

Neste artigo, vamos te ajudar a entender tudo sobre esse tema. Ao longo das próximas linhas, abordaremos os tipos e causas para dor na barriga, como indigestão, gases, apendicite e úlcera¹.

Continue a leitura e descubra também qual a diferença entre cólica e dor na barriga, e como tratar com abordagens caseiras (como chás e compressas) e medicamentosas¹.

Por fim, explicaremos quais tipos de dor na barriga o Buscopan trata, seus benefícios e detalhes sobre o princípio ativo.

Resumo

  • É possível descrever a dor aguda como um tipo cortante ou uma pontada forte que surge de forma súbita e intensa e dura um curto período. Já a crônica é persistente e pode durar semanas, meses ou anos¹.
  • A cólica tende a ocorrer em ondas, com períodos de dor intensa seguidos de alívio. Já a dor na barriga pode ser constante ou variar em intensidade, mas não ocorre, necessariamente, em ondas como a cólica¹.
  • As dores na barriga apresentam um leque amplo de possíveis causas, como indigestão, gastrite, refluxo ácido, intoxicação alimentar, apendicite, pancreatite, alergias e intolerâncias alimentares¹.
  • O tratamento para dores na barriga pode variar de acordo com a causa subjacente. Descanso, hidratação adequada, compressas quentes e medicamentos podem ajudar¹.
  • Durante a gravidez, a dor na barriga pode ser consequência de mudanças físicas e hormonais que ocorrem no corpo da mulher no período4.
  • Identificam-se as causas da dor abdominal por meio de exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM)¹.

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Quais são os tipos de dor na barriga mais comuns?

Identificar os tipos de dor na barriga é crucial para entender melhor o quadro e buscar orientação médica. Conheça abaixo como esse desconforto abdominal pode se manifestar¹.

  • Aguda: surge de forma súbita e intensa, dura pouco e assemelha-se a uma pontada forte. A apendicite, frequentemente, inicia-se de forma aguda.
  • Crônica: é persistente e pode durar semanas, meses ou anos. Varia de leve a intensa, e é surda ou latejante.
  • Localizada: restringe-se a uma área específica do abdômen e pode ser aguda ou crônica - a depender da causa subjacente.
  • Difusa: espalha-se por uma grande área do abdômen e pode ser de curta ou longa duração. Pacientes a descrevem como uma dor generalizada ou um desconforto difuso.
  • Cólica: intermitente, com períodos de dor intensa seguidos de alívio. Comumente descrita como cãibra ou espasmo.
  • Referida: origina-se em outra parte do corpo, mas é sentida no abdômen. Por exemplo, a dor de um infarto pode se refletir no abdômen, especialmente na parte superior.
  • Queimação: sensação de ardor que pode ser episódica ou contínua. Refluxo ácido ou gastrite frequentemente causam esse tipo de dor.

Qual a diferença entre cólica e dor na barriga?

A diferença entre cólica e dor na barriga reside, principalmente, na natureza, localização e maneira como esses desconfortos se manifestam¹.

Natureza da dor

A cólica tende a ocorrer em ondas, com períodos de dor intensa seguidos de alívio. Assemelha-se à cãibra ou ao espasmo, e é resultante de contrações musculares no abdômen¹.

Já a dor na barriga pode ser constante ou variar em intensidade, mas não ocorre necessariamente em ondas como a cólica. É aguda, crônica, localizada, difusa ou mesmo uma sensação de queimação¹.

Localização

Geralmente, a cólica ocorre em uma área específica do abdômen, mas pode se espalhar de acordo com a causa. O mais comum é que se manifeste na região inferior do abdômen, especialmente durante cólicas menstruais ou associadas ao intestino¹.

Por outro lado, é possível sentir dores na barriga em uma área ampla ou difusa do abdômen. Em certos casos, como apendicite ou úlcera, a dor é restrita a uma parte específica do abdômen¹.

Duração

Na maioria das vezes, as cólicas duram de minutos a algumas horas. No entanto, podem se repetir com frequência¹.

Já a duração das dores na barriga varia consideravelmente. Esse tipo de desconforto abdominal pode durar de algumas horas a dias, semanas ou se tornar crônico¹.

Causas comuns

As cólicas mais comuns se originam de contrações do útero durante o ciclo menstrual ou de problemas intestinais, como gases, obstrução ou Síndrome do Intestino Irritável (SII)¹.

Há também as cólicas renais, decorrentes de cálculos nos rins ou infecções no trato urinário¹.

As dores na barriga, por sua vez, apresentam um leque mais amplo de possíveis causas¹:

  • indigestão;
  • gastrite;
  • refluxo ácido;
  • intoxicação alimentar;
  • apendicite;
  • pancreatite;
  • alergias e intolerâncias alimentares.

Compreender essas diferenças é essencial para descrever com precisão seus sintomas a um profissional de saúde, o que facilita o diagnóstico e o tratamento adequados6.

Saiba mais: Autocuidados para Síndrome do Intestino Irritável: o que fazer?

13 principais causas para dor na barriga

As causas para dor na barriga são diversas, desde condições menos graves até problemas de saúde que requerem atenção médica imediata¹.

1 - Indigestão

Sensação de desconforto ou dor no abdômen superior após comer, acompanhada de arrotos, náuseas, e inchaço¹.

Consumir alimentos pesados, gordurosos ou picantes pode causar indigestão e dores abdominais agudas, muitas vezes no lado direito¹.

2 - Gases

O acúmulo de gás no intestino pode provocar dor e desconforto, além de inchaço e flatulência¹.

A ingestão de alimentos que produzem gases, como feijão, brócolis, couve-flor e bebidas carbonatadas, pode agravar o problema¹.

3 - Apendicite

 A condição se caracteriza pela inflamação do apêndice, uma pequena bolsa localizada na parte inferior direita do abdômen. ¹.

A dor se manifesta, inicialmente, de forma aguda perto do umbigo e se desloca para o lado direito inferior. Febre, náuseas e vômitos também são sintomas comuns¹.

Se não tratado, o quadro pode evoluir para ruptura do apêndice e peritonite (inflamação da membrana que reveste a parede abdominal e cobre os órgãos)¹.

4 - Gastrite e úlceras

Inflamação da mucosa do estômago (gastrite) ou feridas abertas no revestimento desse órgão (úlceras) são causas para dor na barriga¹.

Queimação no abdômen superior (especialmente entre as refeições ou à noite), náuseas e perda de apetite são sintomas associados a essas condições gástricas¹.

Infecção por H. pylori, uso excessivo de anti-inflamatórios, álcool e estresse são fatores que favorecem quadros de gastrite e úlceras¹.

Saiba mais: H. pylori: o que é, causas, sintomas e tratamento da infecção

5 - Síndrome do Intestino Irritável (SII)

SII é um distúrbio gastrointestinal crônico que provoca dor abdominal e alterações nos hábitos intestinais, como diarreia e constipação³.

Não existe uma causa específica para a Síndrome do Intestino Irritável. Porém, alguns fatores podem contribuir para essa condição, como estresse, alimentação e alterações na microbiota intestinal¹.

6 - Infecções gastrointestinais

Infecções por vírus, bactérias ou parasitas que afetam o estômago e os intestinos podem causar dor abdominal, além de diarreia, vômitos, febre, e mal-estar geral¹.

O consumo de alimentos ou água contaminados e o contato com pessoas infectadas te deixam mais vulnerável a infecções gastrointestinais¹.

7 - Cálculos biliares

São pedras que se formam na vesícula biliar e podem bloquear os dutos biliares. Nesse caso, ocorre dor intensa e súbita no abdômen superior direito, que pode irradiar para as costas ou ombros. Náuseas e vômitos também são sintomas observáveis¹.

Colesterol alto, obesidade, dieta rica em gorduras e predisposição genética são fatores que podem causar cálculos biliares¹.

8 - Doenças Inflamatórias Intestinais (DII)

Doenças crônicas que inflamam o trato gastrointestinal, como a doença de Crohn e a colite ulcerativa, provocam dor abdominal - além de diarreia, sangue nas fezes, perda de peso e fadiga¹.

A doença de Crohn pode afetar qualquer parte do aparelho gastrointestinal, desde a boca até o ânus. Já a colite ulcerativa, geralmente, restringe-se ao intestino grosso (cólon) e o reto¹.

A inflamação crônica associada a essas doenças pode gerar complicações graves, como obstruções intestinais, fissuras anais, abscessos e fístulas. Além disso, a inflamação persistente pode aumentar o risco de câncer de cólon¹.

A qualidade de vida dos pacientes é frequentemente impactada. Exige-se uma gestão cuidadosa e contínua para controlar os sintomas e prevenir complicações¹.

9 - Endometriose

A endometriose consiste no desenvolvimento de tecido endometrial fora do útero, o que causa dor pélvica e abdominal. Fatores genéticos, hormonais e imunológicos podem contribuir para essa condição9.

Este tecido ectópico reage aos ciclos menstruais. Na prática, significa que cresce, espessa e sangra de maneira semelhante ao que reveste a parede interna do útero, mas sem uma saída adequada9.

Dessa maneira, podem ocorrer inflamação, cicatrização e formação de aderências. A dor associada à endometriose costuma debilitar a mulher, principalmente durante a menstruação, relações sexuais, evacuações ou micção. A infertilidade também é uma complicação comum9.

10 - Obstrução Intestinal

Consiste no bloqueio parcial ou completo do intestino, o que impede a passagem de alimentos e líquidos. Como resultado, o indivíduo sente dor abdominal intensa e contínua, inchaço, vômitos e incapacidade de evacuar ou eliminar gases¹.

Saiba mais: Sintomas de obstrução intestinal: quais são? Como tratar?

11 - Pancreatite

Trata-se da inflamação aguda ou crônica do pâncreas. Dor abdominal intensa (que pode irradiar para as costas), náuseas, vômitos e febre são sintomas associados a essa condição¹.

A pancreatite aguda é frequentemente resultante de cálculos biliares ou consumo excessivo de álcool. Já o tipo crônico é, muitas vezes, consequência de episódios repetidos da forma aguda - o que provoca danos permanentes ao pâncreas¹.

Além de dor severa, a pancreatite pode resultar em complicações graves, como infecções, cistos, diabetes e insuficiência pancreática, condições que afetam a digestão e a absorção de nutrientes¹.

12 - Refluxo Gastroesofágico (DRGE)

É o retorno involuntário do ácido do estômago para o esôfago. Provoca irritação, queimação, dor no peito, regurgitação e dificuldade para engolir².

Como causas comuns, é possível apontar: fraqueza no esfíncter esofágico inferior, obesidade, dieta inadequada e tabagismo².

13 - Diverticulite

Refere-se à inflamação ou infecção dos divertículos, que são pequenos sacos que se formam na parede do intestino¹.

Em quadros de diverticulite, é comum o paciente sentir dor na barriga - especialmente no lado esquerdo inferior -, febre, náuseas e alterações nos hábitos intestinais¹.

Agora que você já está a par das principais causas para dor na barriga, não deixe de buscar assistência médica caso observe os sintomas mencionados. Dessa maneira, você previne complicações e inicia o tratamento adequado o mais rápido possível¹.

Como tratar dor na barriga? 6 métodos eficazes

O tratamento para dores na barriga pode variar de acordo com a causa subjacente. No entanto, é possível apontar algumas abordagens eficazes no alívio desse desconforto¹.

1 - Descanso

Repousar em uma posição confortável permite que o corpo se recupere e reduz a pressão abdominal. Além de aliviar a dor, o descanso adequadamente posicionada ajuda a relaxar os músculos tensos e melhorar a circulação na região afetada¹.

Deitar-se de lado com as pernas ligeiramente dobradas ou adotar a posição fetal é particularmente benéfico. Em casos de dores mais intensas, usar travesseiros para apoiar diferentes partes do corpo pode proporcionar um alívio adicional¹.

É importante também criar um ambiente tranquilo, sem estímulos que possam agravar o desconforto, como luzes brilhantes ou ruídos altos. Assim, o corpo entra em estado mais profundo de relaxamento e recuperação¹.

2 - Hidratação

Manter-se bem hidratado alivia a dor de gases, constipação ou infecções leves. Além disso, a água favorece a manutenção da função intestinal e a eliminação de toxinas inflamatórias³.

3 - Chás de ervas

Camomila, hortelã, gengibre e erva-doce são exemplos de chás com propriedades anti-inflamatórias e calmantes. Cada um oferece benefícios específicos que aliviam a dor abdominal10.

A camomila, por exemplo, contém antioxidantes que reduzem a inflamação, relaxam os músculos do trato digestivo e promovem a digestão saudável. O chá de hortelã-pimenta é famoso por seu efeito antiespasmódico, que pode aliviar os espasmos do estômago e intestinos10, 12.

O gengibre é eficaz contra náuseas e vômitos, além de apresentar propriedades anti-inflamatórias que acalmam a mucosa gástrica. A erva-doce, por sua vez, é excelente para aliviar gases e inchaço e facilitar a passagem suave de alimentos pelo trato digestivo11.

Preparar esses chás com ingredientes frescos e consumir regularmente pode proporcionar alívio imediato e contribuir para a saúde digestiva em longo prazo11.

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4 - Compressas quentes

As compressas quentes são famosas no mundo todo e em diversas culturas por suas propriedades terapêuticas¹.

A aplicação de calor promove a dilatação dos vasos sanguíneos e intensifica o fluxo de sangue e a oxigenação na região dolorida¹.

Esse aumento na circulação reduz o processo inflamatório e proporciona alívio quase imediato de dores leves e moderadas¹.

5 - Alimentação leve

Consumir alimentos leves, como sopas e caldos, facilita a digestão e reduz a irritação gastrointestinal. Arroz, bananas, maçãs, torradas e vegetais cozidos também são exemplos que podem integrar a sua dieta. Evite alimentos gordurosos, condimentados, cafeína e álcool¹.

6 - Medicamentos para dor na barriga

Diferentes medicamentos para dor na barriga podem trazer alívio para esse desconforto - a depender da causa subjacente¹.

Analgésicos e anti-inflamatórios (como o ibuprofeno) reduzem a percepção da dor e a inflamação¹.

Já os antiespasmódicos (como a butilescopolamina) relaxam os músculos intestinais e minimizam os espasmos. São muito úteis para cólicas¹.

Os antiácidos, por sua vez, são muito eficazes quando a dor é consequência de refluxo gastroesofágico e indigestão².

Há ainda os antibióticos, que os médicos prescrevem para tratar infecções bacterianas que causam dor na barriga¹.

Para cólicas resultantes de constipação, os laxantes podem aliviar o desconforto ao facilitar a evacuação por meio do aumento da quantidade de água nas fezes ou pelo estímulo dos movimentos intestinais³.

Por fim, os probióticos são suplementos alimentares que contêm bactérias “boas” para o intestino. Essa alternativa ajuda a fortalecer a microbiota intestinal e alivia os sintomas desconfortáveis de diversas condições digestivas¹.

Lembre-se: utilize medicamentos para dor na barriga mediante orientação médica! ¹

Dor na barriga na gravidez: o que pode ser?

Durante a gravidez, a dor na barriga é resultado de mudanças físicas e hormonais que ocorrem no corpo da mulher no período gestacional4.

Crescimento do útero

À medida que o bebê se desenvolve, o útero expande seu tamanho para acomodar o feto em crescimento. Essa dilatação pode causar desconforto e dor abdominal, especialmente entre o 6º e o 9º mês de gestação4.

Expansão dos ligamentos

Os ligamentos (redondos e uterinos) que sustentam o útero podem esticar conforme o órgão cresce. Esse processo resulta em dor aguda ou pontadas na região pélvica e abdominal4.

Constipação e gases

A gravidez pode provocar alterações no sistema digestivo, como constipação e acúmulo de gases. Dessa maneira, a gestante pode sentir desconforto abdominal, sensação de distensão e dor na barriga4.

Cólicas uterinas

Contrações uterinas leves e irregulares são comuns durante a gravidez, com destaque para o primeiro trimestre. É comum confundir esse fenômeno com dor abdominal4.

Infecções urinárias

Infecções do trato urinário (ITU), como cistite e uretrite, são mais comuns durante a gravidez devido às mudanças no trato e ao aumento da pressão sobre a bexiga. Dor ao urinar, dor abdominal baixa e urgência urinária podem ser sintomas de uma infecção desse tipo4.

Pré-eclâmpsia

A pré-eclâmpsia é uma condição que pode causar dor abdominal, principalmente no quadrante superior direito do abdômen. Caracteriza-se pela elevada pressão arterial e pela presença de proteína na urina após a 20ª semana de gravidez4.

Sempre consulte um profissional de saúde em caso de dor abdominal durante a gravidez4.

Veja também: Cólica na gravidez é normal? Saiba por que acontece

Dor abdominal em crianças é normal?

A dor abdominal é um sintoma comum na infância e adolescência. Frequentemente, essa dor tem causas psicológicas, como estresse e ansiedade, que acompanham as mudanças dessa fase da vida5.

No entanto, também pode haver causas físicas, como constipação, intolerância ou alergia a alimentos (glúten, leite e derivados)5.

Portanto, é essencial acompanhar a dor e, se persistir, procurar orientação de um pediatra para investigar causas subjacentes5.

Que exames diagnosticam a causa da dor na barriga?

É possível identificar as causas da dor abdominal com mais precisão por meio de exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM)1.

A ultrassonografia é especialmente útil para avaliar órgãos, como a vesícula biliar, fígado, rins e estruturas pélvicas. Já a tomografia computadorizada oferece uma visão detalhada de todo o abdômen e é excelente para detectar condições, como apendicite, diverticulite, colecistite aguda e pancreatite6.

A ressonância magnética, por sua vez, é útil para visualizar tecidos moles e estruturas internas com grande precisão. Esse tipo de exame de imagem é fundamental para o diagnóstico de doenças hepáticas, pancreáticas e problemas vasculares6.

Há também os exames laboratoriais. Um hemograma completo pode revelar sinais de infecção, anemia ou inflamação. Já abordagens específicas, como o perfil hepático, avaliam a função do fígado e detectam doenças hepáticas6.

O exame de urina é indispensável para confirmar infecções do trato urinário, problemas renais e condições da bexiga. Amilase e lipase séricas servem para diagnosticar pancreatite, enquanto testes de função renal podem indicar insuficiência desse órgão6.

A combinação de exames de imagem e laboratoriais fornece uma abordagem abrangente para o diagnóstico preciso das causas da dor abdominal, o que viabiliza um tratamento mais eficaz e direcionado6.

Buscopan trata quais tipos de dor na barriga?

O principal ativo do Buscopan - o butilbrometo de escopolamina - é um antiespasmódico eficaz e amplamente utilizado para o alívio de dores abdominais resultantes de espasmos musculares no trato gastrointestinal7.

Esse medicamento relaxa os músculos lisos do abdômen. Seu princípio ativo bloqueia os receptores muscarínicos de acetilcolina nesses tecidos e impede as contrações dolorosas7.

O Buscopan Composto (da caixinha roxa), por exemplo, combina escopolamina (butilbrometo de hioscina) com dipirona e é um medicamento frequentemente utilizado para aliviar as dores abdominais8.

A escopolamina é um antiespasmódico. A dipirona, por sua vez, possui propriedades analgésicas e antipiréticas. Ou seja, ajuda a aliviar a dor e a reduzir a febre que pode acompanhar infecções intestinais e outras condições que causam cólicas8.

Promoção de Buscopan: onde comprar?

O Buscopan está disponível em farmácias e drogarias, tanto físicas quanto on-line. Para comprar o Buscopan, visite sua farmácia local e verifique se o medicamento está disponível e em promoção.

É importante comprar o Buscopan em locais autorizados e verificar a validade do medicamento antes de usá-lo. Consulte um médico antes de iniciar qualquer tratamento para garantir que é adequado para a sua condição específica8.

Buscopan. butilbrometo de escopolamina. Indicações: tratamento dos sintomas de cólicas estomacais e intestinais, cólicas e movimentos involuntários anormais das vias biliares e cólicas dos órgãos sexuais e urinários. MS 1.7817.0890. Buscopan composto. butilbrometo de escopolamina e dipirona. Indicações: tratamento dos sintomas de cólicas intestinais, estomacais, urinárias, das vias biliares, dos órgãos sexuais femininos e menstruais. MS 1.7817.0891. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Julho/2024.

Tem vários jeitos de chamar uma dor na barriga e pra todos tem Buscopan

Buscopan é a única marca com portfólio completo para cada intensidade de dor na Barriga1. Além disso, todos os produtos da linha possuem o ativo específico (butilbrometo de escopolamina) para o tratamento das cólicas e dores na barriga.

  • Buscopan: versão tradicional da caixinha verde, traz alívio rápido e prolongado e é indicado para dores leves e cólicas na região da barriga2. Saiba mais do Buscopan.
  • Buscopan Gotas: possui a mesma fórmula do Buscopan comprimido, mas na versão gotas. Indicado principalmente para crianças e grávidas3 (desde que indicado por um médico). Conheça o Buscopan Gotas para cuidar da cólica do seu bebê!
  • Buscoduo: além do Butilbrometo de escopolamina, essa versão da caixinha laranja de Buscopan possui Paracetamol em sua composição, aliviando cólicas e dores na barriga moderadas4. Veja mais informações sobre o Buscoduo!
  • Buscopan Composto: o princípio ativo do Buscopan da caixinha roxa é uma combinação de Butilbrometo de escopolamina com Dipirona, ou seja, ele possui ação analgésica e antiespasmódica, ideal para combater dores intensas na barriga5. Entenda o funcionamento de Buscopan Composto.

Buscopan. butilbrometo de escopolamina. Indicações: tratamento dos sintomas de cólicas estomacais e intestinais, cólicas e movimentos involuntários anormais das vias biliares e cólicas dos órgãos sexuais e urinários. MS 1.7817.0890. Buscoduo. butilbrometo de escopolamina e paracetamol. Indicações: tratamento dos sintomas de cólicas, dores e desconforto na barriga. MS 1.7817.0889. Buscopan composto. butilbrometo de escopolamina e dipirona. Indicações: tratamento dos sintomas de cólicas intestinais, estomacais, urinárias, das vias biliares, dos órgãos sexuais femininos e menstruais. MS 1.7817.0891. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. 07/2022.
Referências Consultadas:
  1. 1. IQVIA PMB MAT JAN/22
  2. 2. Bula do produto Buscopan
  3. 3. Bula do Produto Buscopan Gotas
  4. 4. Bula do produto Buscoduo
  5. 5. Bula do produto Buscopan Composto

Sobre o autor

Buscopan

Buscopan® é uma medicação antiespasmódica que alivia especificamente desconforto e dor abdominais devido a cólicas e espasmos.

Buscopan® oferece um alívio direcionado de seus desconfortos e cólicas abdominais. Ele age onde a dor se desenvolve - no abdômen. Buscopan® funciona diretamente sobre os músculos de seus intestinos para aliviar as cólicas e espasmos que causam o desconforto. Com Buscopan®, você pode confiar que está visando o foco de seu desconforto e cólicas e aliviar o problema.

Conheça o autor

1. Pinheiro P. 40 Causas de dor abdominal (dor na barriga) | MD.Saúde [Internet]. www.mdsaude.com. Disponível em: https://www.mdsaude.com/gastroenterologia/dor-na-barriga/. Acesso em: 10 jul. 2024.


2. Nasi A, et al. Doença do refluxo gastroesofágico: revisão ampliada. Arquivos de Gastroenterologia. 2006 Dec;43(4):334–41. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ag/a/5pb8QRNNxXXsZKNyGBvKmgD/?lang=pt#. Acesso em: 10 jul. 2024.


3. Galvão-Alves J. Constipação intestinal. 2013;101(2). Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/0047-2077/2013/v101n2/a3987.pdf. Acesso em: 10 jul. 2024.


4. MD Saúde. Principais causas de dor abdominal na gravidez [Internet]. Disponível em https://www.mdsaude.com/gravidez/dor-abdominal-da-gravidez/. Acesso em: 10 jul. 2024.


5. Lake AM. Chronic Abdominal Pain in Childhood: Diagnosis and Management. 1999;59(7):1823-1830. Disponível em: https://www.aafp.org/pubs/afp/issues/1999/0401/p1823.html. Acesso em: 10 jul. 2024.


6. Ramos J. Abdominal Pain: The Differential Diagnosis, Classic Histories, and Diagnosis. Physician Assistant Clinics [Internet]. 33–48. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2405799122000834. Acesso em: 10 jul. 2024.


7. Bula produto Buscopan


8. Bula produto Buscopan Composto


9. World Health Organization. Endometriosis [Internet]. www.who.int. World Health Organization; 2021. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/endometriosis. Acesso em: 10 jul. 2024.


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11. Medeiros R. Estudo da aplicação na área da saúde do gengibre, sua caracterização química. Mestrado integrado em ciências farmacêuticas, 2017. Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz. Disponível em: https://comum.rcaap.pt/handle/10400.26/20249. Acesso em: 24 jun. 2024.


12. McKay, D. L.; Blumberg, J. B . A review of the bioactivity and potential health benefits of peppermint tea (Mentha piperita L.). Phytother Res. 20. 8; 619-33, 2006.